Durante este mês de dezembro, o foco mundial
virou-se para as alterações climáticas, no decurso da Cimeira de Paris. Sucesso obtido com o acordo mundial alcançado. Infelizmente, foram também notícia focos graves de poluição atmosférica e
de fenómenos climáticos extremos. Por um lado, causando o cancelamento das viagens aéreas
em Pequim ou os jogos no Irão, pela péssima qualidade do ar local, por outro, os mais de dois mil milhões de euros de danos (estimativas no pior cenário possível) no Reino
Unido, atingido pelas maiores cheias das últimas décadas.
Os impactes graves a nível social e económico são agora mais evidenciados. Urge a implementação de medidas que reduzam as emissões de gases com efeito de estufa, mas também de adaptação às alterações climáticas. De facto, mesmo que a Cimeira de Paris tivesse levado a uma paragem das emissões, os efeitos continuariam a sentir-se durante
vários anos.
No clima ou na poluição atmosférica, muitas são as
possibilidades de acção, individual e colectiva.
Seis meses
volvidos do nosso desafio para novos compromissos individuais pelo Ambiente, e numa perspectiva de balanço de final do ano de 2015, o que
conseguimos cumprir? Quais os obstáculos?
Abracemos 2016
com esperança e confiança. Esperança para uma melhor qualidade de vida, com
menor poluição e melhor eficiência energética. Confiança em conseguirmos fazer
parte da solução.
Quer seja na escolha da forma como nos deslocamos, como nos
alimentamos ou no tipo de equipamentos que adquirimos, alugamos ou partilhamos,
o desafio para 2016 é reduzirmos a nossa pegada, mantendo uma boa qualidade
de vida.
Boas festas
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