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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Projeto de Requalificação da 2.ª Circular - posição



Decorreu no passado dia 1 de fevereiro a sessão temática sobre o Projeto de Requalificação da 2.ª Circular, promovida pela Assembleia Municipal de Lisboa, após o período de discussão pública a que a Câmara Municipal de Lisboa sujeitou a proposta de intervenção.Desta sessão temática surgiu um documento síntese, que pode ser consultado aqui.

Filipe Beja, membro da Secção de Ambiente e Território, contribuiu para a sessão sugerindo uma reflexão, sintetizada nas seguintes notas.

- relembrou as atribuições e competências da Câmara Municipal de Lisboa no domínio dos transportes e comunicações previstas na legislação;

- relembrou os antecedentes políticos do projecto, nomeadamente o estudo "Lisboa, Desafio da Mobilidade", de 2005, que já referia necessidade de alteração da 2.ª Circular face às obras em curso da CRIL e do Eixo Norte/Sul;

- assinalou que nenhuma política pública de transportes ou rede de transportes deve ser dissociada do ordenamento do território. Os Instrumentos de Gestão do Território fazem o enquadramento da intervenção da 2.ª Circular e no caso do Plano Diretor Municipal de Lisboa já se previa a reclassificação da 2ª Circular como via de segundo nível municipal;

- reforçou que o programa de execução do PDM referia como principais objetivos o "Transformar a 2ª Circular numa via de carácter mais urbano, mais próximo do conceito de alameda urbana", assim como, o "acentuar a 2ª Circular como uma coroa linear de polaridade urbana que se interliga com os pólos de actividades económicas situados nos municípios de Loures, Amadora e Oeiras e radialmente com os restantes pólos existentes na cidade de Lisboa", ou seja, é notória a implicação que intervenção tem, à escala metropolitana;

- referiu que a Avaliação Ambiental Estratégica produzida pelo Instituto Superior Técnico em 2011, desenvolveu uma análise SWOT para o Factor Crítico para a Decisão: Mobilidade, na qual referia a "expansão da rede de metropolitano e eléctrico e criação de uma linha circular de metropolitano, de forma a aumentar a conectividade e fluência da rede" e a "aposta no aumento das ciclovias e integração na rede de mobilidade suave" como Oportunidades; referia-se ainda a "desestruturação da AML decorrente do uso de Transporte Individual", o "Crescimento do transporte individual como sério obstáculo à funcionalidade da rede à redução dos níveis de ruído e à melhoria da qualidade do ar" e o "esforço de investimento em infra-estruturas e sistemas de transporte pode não ser acompanhado por um efectivo crescimento do número de utentes do Transporte Coletivo" enquanto Ameaças da análise;

- relembrou o Programa Eleitoral da Câmara Municipal de Lisboa com o título "Lisboa – Uma Cidade para as Pessoas", que foi sufragado e no qual estavam previstas diversas medidas 

Face aos antecedentes e tendo em conta os  desafios contemporâneos de mobilidade sustentável e acessibilidade para todos, deverá ter-se presente a necessidade de intervir em diversas frentes, concretizando uma estratégia de mobilidade urbana integrada. Por esse motivo, alertou-se para:

 o respeito pelas atribuições e competências do município nas decisões respeitantes às operadoras de transporte público;

 a boa prática de inclusão de transporte coletivo em sítio próprio;

 o alargamento de redes de faixas Bus e a necessidade de promover o transporte público; 

 a necessidade de articulação com outras entidades, nomeadamente a Transportes de Lisboa e a Área Metropolitana de Lisboa.


A requalificação da 2.ª Circular é um processo que não começou a ser desenvolvido ontem, a empreitada não se conclui hoje e certamente muito teremos que continuar a intervir depois de amanhã. É por isso que esperamos que se mantenha a forte determinação de ir mais longe, de aprofundar uma intervenção cujas competências não se encerram apenas na CML.

A promoção de um transporte público de qualidade, a melhoria da qualidade ambiental e a garantia da sustentabilidade dos recursos que são de todos nós, exigem um esforço de trabalho conjunto com a Assembleia Municipal de Lisboa, Infraestruturas de Portugal, Instituto da Mobilidade e dos Transportes, Área Metropolitana de Lisboa, Transportes de Lisboa, restantes operadores de transportes à escala metropolitana, utentes da 2ª Circular e Lisboetas em geral. 

Estes são os votos de trabalho contínuo que pretendemos assinalar, conscientes também, da árdua tarefa que é governar.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Newsletter #5

Ambiente e Território #5
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Newsletter n.º 5, Fev 2015

Ambiente e
território

Defendemos a sustentabilidade, o uso eficiente de energia e uma consciencialização ambiental e territorial para Portugal.

ORGANIZÁMOS

ACONTECEU...
NA FAUL
A MOBILIDADE E O SECTOR DOS TRANSPORTES
Decorreu no dia 19 de Fevereiro na FAUL a sessão de debate “A Mobilidade e o Setor dos Transportes”, inserida num ciclo de sessões promovido pela sessão de Ambiente e Território - PS FAUL, com a participação de perto de 100 pessoas, entre as que estiveram presentes fi sicamente e as que assistiram via o canal streaming disponibilizado.
As questões energéticas, a co-modalidade, as interfaces, o modelo de gestão dos transportes, com municipalizações ou concessões, bem como a sua íntima relação com o território e o ambiente foram alguns dos temas abordados. Foram partilhados ainda testemunhos de autarcas dos municípios da Amadora, Vila Franca de Xira, Cascais e freguesia de Olivais.
ACONTECEU...
EM SANTARÉM
Compromissos para uma nova visão sobre o território
“O governo encerrou serviços e abandonou as populações. Isso aconteceu na justiça, como aconteceu na educação e como aconteceu na saúde” acusou a 28 de fevereiro António Costa no encerramento do Encontro Nacional Valorizar o Território, realizado em Santarém.
António Costa no discurso final, falou de algumas propostas resultantes do encontro: a criação de uma Unidade de Missão de Valorização do Interior a funcionar junto do Gabinete do Primeiro-Ministro, a democratização das CCDR com a eleição dos seus órgãos executivos pelos autarcas, a legitimação popular das Áreas Metropolitanas, uma maior participação das autarquias na despesa pública fazendo convergir com a média da União Europeia e um Programa de Reabilitação Urbana financiado por uma mobilização parcial do Fundo da Segurança Social e orientado para a eficiência energética e para um programa de habitação a rendas acessíveis à classe média.
ACONTECEU...
EM CASCAIS
Promovida pelo DFMS, domingo, 8 de março, foi assinada a "Carta da Igualdade" no Museu Paula Rego em Cascais.  Esta iniciativa é um marco histórico no PS e em Portugal. A Secção de Ambiente e Território esteve presente e saúda a iniciativa. A carta pode ser lida aqui

Leia, informe-se
ACÇÃO SOCIALISTA
Diariamente às 17h

FAUL ACÇÃO 4
Download aqui


Car@ Camarada,
Depois do salto em 1987, em que o enfoque mundial sobre o desenvolvimento passou a integrar o ambiente, surgindo o conceito de desenvolvimento sustentável, hoje, as prioridades na Europa começam a centrar-se na promoção da economia circular. Esta procura, numa abordagem conjunta com a investigação e a inovação, incentivar a criação de mais valor com menos recursos, ou seja, trocar o conceito de fim-de-vida dos sistemas e produtos pelo de lhes dar uma nova vida, o que só será possível com sinergias e estreitamento das relações em rede.

O Portugal 2020 é o instrumento que define os investimentos e as prioridades de financiamento com vista a promover o crescimento inteligente, sustentável e inclusivo dos próximos anos em Portugal e incluindo este conceito de economia circular, em particular no PO SEUR (Programa Operacional para a Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos). Infelizmente, mesmo apesar da situação financeira do nosso País, a abertura de candidaturas no POSEUR tardam em arrancar, tendo só recentemente sido publicada a respectiva regulamentação. 
Boa notícia é a Sessão de Discussão "A mobilidade e o setor dos Transportes", promovida pela Secção de Ambiente e Território do PS - FAUL e que constitui um marco relevante pela riqueza de contributos recebidos, ao nível nacional, concelhio e de freguesia, onde a co-modalidade foi a palavra de ordem, entre militantes e simpatizantes. 
Nesta newsletter fazemos ainda referência ao Encontro Nacional "Valorizar o Território", bem como a aposta do PS na prevenção de incêndios florestais e damos destaque à Carta da Igualdade, na qual a Secção de Ambiente e Território esteve presente, e que em vários dos seus 11 compromissos alude a questões de ambiente e território.  
Inicia-se também aqui um espaço de reflexão sobre a Economia Social pelo seu papel relevante em termos ambientais e territoriais. Estão convidados/as a participar.  

Um abraço fraterno, 
A Coordenadora, 
Cátia Rosas 
Governo não explica fundos estruturais
O Governo iniciou um périplo pelo país explicando as regras dos novos fundos comunitários, que totalizam 21,3 mil milhões de euros.
Tem sido anunciado pelo país a abertura das candidaturas a estes fundos. 
A nova data é no verão de 2015. Data politicamente conveniente para a maioria que ainda nos governa.
O que o Governo não consegue explicar nas sessões deste roadshow é porque é que as verbas disponibilizadas pela União Europeia (que tiveram o seu início em 1 de janeiro de 2014) tardam a chegar à economia real: às empresas, às universidades, aos municípios, aos atores sócio-económicos do país. 
Economia Social é parte da solução
Assumida como um elemento fundamental da concretização dos objetivos europeus em matéria de emprego, crescimento sustentável e coesão económica, social e territorial, a Economia Social é actualmente um dos pilares da Estratégia Europa 2020, e consequentemente no Acordo de Parceria Portugal 2020. Neste instrumento, prevê-se a criação de instrumentos financeiros públicos dirigidos ao investimento no empreendedorismo e economia social, bem como em projetos de experimentação social.
De facto, as organizações da Economia Social dispõem de uma maior capacidade para preservar os postos de trabalho e evitar perda de empregos durante ciclos económicos difíceis, desempenhando um papel importante no aumento da competitividade e de eficiência na economia europeia através da canalização de recursos inexplorados e dispersos para a atividade económica, mobilizando recursos a nível local, reforçando a cultura do empreendedorismo, eliminando a rigidez do mercado (“A Economia Social na UE”, Comité Europeu Económico-Social)
Nota: As mais de 55 mil organizações da economia social portuguesa (cooperativas, mutualidades, misericórdias, fundações e associações e outras organizações) representam 4,7% do emprego e 2,8 do VAB nacional, de acordo com a Conta Satélite do INE para o sector. 
ENTREVISTA ANTÓNIO COSTA
PS apresentará a 6 de Junho o seu programa de Governo. Veja a entrevista na íntegra aqui: 
PS defende aposta na prevenção de incêndios florestais

O deputado do PS Miguel Freitas afirmou, durante o debate temático no Parlamento sobre a problemática dos incêndios florestais, que o Governo colocou “toda a ênfase” no combate aos fogos florestais, “quando se exigia que tivesse feito, simultaneamente, uma aposta irreversível e acelerada nas políticas florestais e na prevenção estrutural”. Toda a notícia aqui
Pedro Farmhouse na Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local. Acompanhe os trabalhos deste deputado socialista aqui.
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