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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Setor dos Táxis


COMUNICADO
O Secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes, recebeu este mês as duas associações representantes do setor dos táxis.
Foram debatidos vários aspetos relevantes em ambiente de franca colaboração e com abertura de todas as partes para o diálogo e para o desenho de medidas concretas que contribuam para o desenvolvimento deste importante setor.
Foi consensual que o serviço de táxis é uma componente essencial da mobilidade nas cidades, e fora delas, e que é fundamental juntar esforços para a melhoria contínua dos serviços prestados por aqueles profissionais.
Entre os vários temas abordados, o tema da plataforma UBER foi também discutido. É conhecida a posição do IMT nesta matéria.
Informamos, ainda, que o Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e do Ambiente já solicitou informação à Comissão Europeia sobre os desenvolvimentos que estão em curso, bem como sobre a existência de uma estratégia comum, que permita uma articulação das posições dos diversos Estados Membros.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

"De Transportes Públicos para a Assembleia da República"

4.ª f, 30 de setembro
8h40 Largo do Rato: a pé até à Assembleia da República
9h00 Assembleia da República

Venha constatar os constrangimentos sentidos com os transportes públicos disponíveis. Expresse a sua experiência nas redes sociais. Inscreva-se aqui

+ Info: seccao_ambiente@ps.pt 

Porquê reduzir o uso do automóvel?
Lisboa recebe diariamente cerca de 500 mil veículos automóveis.
A utilização intensiva do transporte individual tem provocado vários problemas ambientais e de qualidade de vida:
- poluição atmosférica e contribuição para as alterações climáticas;
- degradação intensiva de estradas;
- espaço ocupado: um lugar de estacionamento ocupa cerca de 12 m2 e uma bicicleta ocupa 7 a 9 vezes menos espaço que um automóvel; a elevada taxa de motorização leva à construção de infraestruturas viárias e parqueamentos que ocupam espaço público. O estacionamento ilegal evidencia essa falta de espaço, que poderia ser usado para lazer, como jardins, parques públicos ou infantis, esplanadas ou campos de jogos. 
- impermeabilização de espaços (alguns com forte aptidão agrícola), intensificando magnitude de inundações;
- saúde humana: a Organização Mundial de Saúde relaciona tráfego automóvel com milhões de mortes por doenças como o cancro do pulmão ou da bexiga, pneumonia, doenças cardiovasculares, asma e bronquite. 


Como? 
Promovendo serviços de transporte público de qualidade, cómodos, rápidos, integrados, de acesso fácil (em matéria de percursos, horários, custos, etc.), combinados com outros conceitos e formatos de mobilidade urbana. Além disso, uma mobilidade mais inclusiva pretende fomentar a coesão social, maximizando a acessibilidade de todos os cidadãos, reduzindo desigualdades de oportunidades no trabalho, na educação e no acesso à cultura. 


Confira aqui as medidas do Programa do Governo PS para estas temáticas da mobilidade.

sábado, 26 de setembro de 2015

Medidas de Mobilidade - Programa de Governo PS

Transportes públicos
• Promover o funcionamento de serviços de transporte público de qualidade (coletivo e individual, com ou sem condutor), com horários e frequências ajustados às necessidades dos utilizadores;
• Estimular a criação de estações-hub intermodais que facilitem a ligação de diferentes modos de transporte e serviços de mobilidade, e que sejam em si centralidades que contribuam para o desenvolvimento local;
• Incentivar a integração modal em termos de bilhética, tarifário, percursos e horários e gestão de custos pelo utilizador, aumentando a comodidade dos diversos modos de transporte, incluindo transportes públicos pesados e sistemas de mobilidade suave (sharing, pedonal, bicicleta, elétrico, elevadores);
• Incentivar o desenvolvimento de plataformas digitais que simplifiquem numa base comum e acessível no telemóvel toda a informação ao utilizador, nomeadamente a simulação do percurso, horários em tempo real e o custo efetivo da viagem. 
• Promover o desenvolvimento dum sistema universal e integrado de pagamento de mobilidade (Cartão da Mobilidade), através do qual o cidadão possa aceder a todos os serviços de transportes públicos, estacionamento, portagens, aluguer de veículos em sistemas partilhados ou carregamento de veículos elétricos;
• Criar um “passe família” para os transportes públicos urbanos, bem como bilhetes de grupo (para 5 ou mais pessoas);
• Reforçar e uniformizar os descontos em transportes públicos para estudantes até aos 25 anos;
• Contribuir para o desenvolvimento de políticas de responsabilidade social por parte de grandes empregadores e geradores de procura, que incentivem a adoção e promoção de soluções de transporte público sempre que este seja eficiente;
• Promover períodos experimentais do sistema de transportes públicos para pessoas que habitualmente optam pelo automóvel nas suas deslocações pendulares.
Modos de transportes suaves
• Estimular os modos de transporte suaves, como a bicicleta e o pedonal;
• Favorecer a mobilidade suave no interior de cada concelho e a nível intermunicipal, reduzindo a distância entre cidade e subúrbios através da partilha de infraestruturas de mobilidade suave e a criação de áreas verdes comunicantes;
• Fomentar a construção de infraestruturas cicláveis, tendo em conta 3 perfis de utilizadores e 3 funções: a prática desportiva, a prática de turismo e lazer e a mobilidade urbana;
• Permitir o transporte de bicicletas em transportes públicos (designadamente no comboio e no metro);
• Reduzir a área ocupada pelo transporte individual, nas vias e no estacionamento, favorecendo o uso do transporte público e a mobilidade suave, em especial a mobilidade pedonal e ciclável, como forma de promoção da mobilidade jovem e da acessibilidade por cidadãos seniores;
• Incentivar os operadores de serviços de car sharing e bike sharing;
• Incentivar a implementação de serviços de Bus Rapid Transit, que combinam a capacidade e velocidade do metro ligeiro a um custo muito inferior;
• Promover serviços de transporte flexível e on demand, sempre que tal seja adequado, nomeadamente em regiões e horários de baixa procura.

Mobilidade eléctrica
• Direcionar os incentivos à aquisição de veículos elétricos para os segmentos com maior impacto energético e ambiental, como os autocarros de serviço público de transporte, táxis, transporte escolar, transporte de mercadorias e logística urbana;
• Criar incentivos ao surgimento de operadores de car sharing e bike sharing elétricos;
• Comprometer o Estado e as autarquias locais com a aquisição de 25% de veículos elétricos aquando da renovação da sua frota destinada à circulação citadina;
• Criar incentivos que levem os operadores logísticos a adotar veículos elétricos sem emissões, em particular na operação em meios urbanos e em transporte lastmile;
• Reabilitar e redimensionar a rede de carregamento pública Mobi.E;
• Promover o carregamento nas garagens das habitações e empresas;
• Definir uma tarifa de venda da energia armazenada de forma descentralizada nas baterias dos veículos elétricos de volta à rede elétrica. Deste modo, os veículos elétricos podem funcionar como um estabilizador da rede elétrica, armazenando energia nos períodos de vazio (em que há energia disponível a custo inferior) e devolvendo à rede elétrica nos momentos de pico (em que o sistema elétrico necessita de mais energia para disponibilizar a um custo superior).

Programa na íntegra aqui